Consumismo: um grande problema na adolescência

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Os adolescentes tem várias opções de compras e sentimentos que se manifestam pelo modo de adquirir as coisas que gostam.
Algumas manias podem ser saudáveis e outras não, levando a caractrísticas que estão descritas em uma página do livro escrito por Michele e Liliana Iacocca ” O livro do adolescente” que mostra vários conflitos vividos por eles e entre eles o consumismo.
Há varios tipos de consumidores, dependendo do que consomem, quantidade e a força de vontade em adquirir itens, necessáriois ou não.,
Segundo as autoras os consumidores adolescentes se classificam em:
  • COMPULSIVOS
  • EXIBIDOS
  • SOFREDORES
  • INDECISOS
  • GULOSOS
  • DUROS
  • ALIENADOS
  • INTERNAUTAS
  • LIGADOS EM GRIFES
Através da leitura do blog mostrando a Ditadura das marcas de produtos adquiridos pelos adolescentes há uma frase que se torna bem destacada que consumir objetos de grifes que, normalmente, tem o valor mais elevado do que os produtos que são de marcas comuns, é uma relação para mostrar status . Muitas vezes o adolescente consome roupas e calçados de uma mesma grife para mostrarem-se que fazem parte de um mesmo grupo com uma capacidade de aquisição mais elevada comparando-se aos que não possuem oportunidade econômica para adquirir tais produtos.
Isto mostra que estes adolescentes necessitam de uma orientação familiar adequada, do ponto de vista que sejam instruídos para organizarem-se economicamente, pois os produtos de grife por serem mais caros poderiam ser trocados por outros de boa qualidade mas com valoresa mais reduzidos e que facilitaria a compra de outros itens necessários que estão dentro do orçamento mensal familiar.
A força de consumo do adolescente é um canal muito bem explorado pela mídia, através da propaganda, veiculando a idéia que eles devam ter determinadas necessidades. Essas idéias consumistas, muito bem desenvolvidas através dos patrocínios das multinacionais, são sintomas claros de que a sociedade chegou a um grau de desenvolvimento no qual tudo se parece muito, com grande rapidez. Os carros são parecidos, os telefones celulares são parecidos, os casacos são parecidos, os tênis são parecidos. A “marca” é que vai imprimir o diferencial. Essa idéia de ser diferente própria do adolescente, é que vai determinar o grau de necessidade de consumir esse ou aquele produto. Agora, se ele pode consumir, se ele tem condições financeiras para adquirir o produto fruto do seu desejo, é outra coisa. Outros vetores apontam para as consequências dessa ansiedade não satisfeita, como a violência ou as drogas, por exemplo.
Pesquisas realizadas com adolescentes mostram que os itens que eles almejam são vaidade e consumo em primeiro e segundo lugares. Os jovens estão muito preocupados com a sua aparência física levando ao consumo excessivo de produtos estéticos e cirurgias reparadoras. São mostrados dados que revelam que o adolescente brasileiro consome mais cirurgias plásticas do que os americanos na mesma faizxa etária. Esta busca insessante da beleza é causada pela influência da mídia que mostra padrões estéticos cada vez mais impossíveis de serem alcançados naturalmente, o que leva a um apelo artificial, financeiramente caro e muitas vezes prejudicial a saúde. Modelos supermagras e com formas impecáveis são os padrões mais visados pelas adolescentes atuais, mostradas em capas de revistas, nas passarelas, televisão e em matérias de destaque nos jornais de maior circulação.
O consumo de produtos que favorecem a beleza também está ocupando um lugar de destaque entre os adolescentes. Manter a aparência bela e fazer correções com cosméticos e maquiagens se faz necessário, pelo fato de estarem numa cultura em que as pessoas com boa apresentação, mais bonitas e mais cuidadas garantes as melhores oportunidades se estiverem em uma competição. O mundo está cada vez mais competitivo e que consegue as melhores vagas no mercado de trabalho são aqueles que tiverem a melhor aparência física.
Os pais também são responsáveis por seus filhos se tornarem consumistas de beleza e moda. Desde a infância fazem seus filhos tornarem-se competitivos através da compra das roupas de marca e mais bonitinhas. Educam seus filhos para a disputa que já foi comentada anteriormente, aqueles que estiverem mais preparados em sua aparência ganham as melhores oportunidades.
Na mente juvenil o consumo passa a ser uma obrigação que a sociedade e os ditos “outros” impõem. Ele passa a comprar o que os outros entendem como sendo o melhor.
~ dominiojovem.com.br / Vitor Amorim

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